Ficha Técnica
Produzido por: Marisa Monte
Co-produção: Alê Siqueira, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown
Direção de produção: Leonardo Netto
Gravado por: Alê Siqueira (com exceção de Já Sei Namorar, Velha Infância e Carnavália, gravadas por Antoine Midani)
Gravações Adicionais: William Jr
Produção executiva: Suely Aguiar
Assistente de Estúdio: Marcio Barros
Assistente de Produção: Lívia Monte
Mixagem: Alê Siqueira, Flavio de Souza e Marisa Monte
Pré-masterização: Estúdio Ar (Assistente Leonardo Moreira)
Masterização: Ricardo García (MagicMaster)
Imagens: Vik Muniz @ Vik Muniz Studio, New York City (com assistência especial de Cleverson)
Projeto Gráfico: Leonardo Eyer
Designers Gráficos Assistentes: Gustavo Lacerda e Eliane Lazzaris
Cifras: Cézar Mendes e A’lê Siqueira
Gravado no Rio de Janeiro entre 8 e 24 de abril de 2002
Faixas
Sobre o Álbum
Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte, nos últimos dez anos, cruzaram inúmeras vezes suas vidas profissionais em composições, gravações, produções de discos e shows.
Março de 2001 – Salvador/ Bahia
Carlinhos Brown produzia (junto com Alê Siqueira) no seu estúdio Ilha dos Sapos, no Candeal, o disco “Paradeiro”, de Arnaldo Antunes. Eles convidaram Marisa Monte para ir gravar uma participação especial dividindo com Arnaldo as vozes da faixa-título deste disco, uma parceria dos três. A gravação foi rápida, mas Marisa foi ficando com eles a semana toda, compondo e tocando intensamente. No final, os três tinham feito juntos por volta de 20 músicas.
Marisa voltou ao Rio de Janeiro e retomou a excursão do show “Memórias, crônicas e declarações de amor”, que foi gravado em DVD e lançado no final do ano, incluindo uma participação de Arnaldo cantando com ela “Paradeiro”. Arnaldo lançou o CD em outubro e iniciou uma grande excursão. Carlinhos dedicou-se à produção dos discos da Timbalada e de Margareth Menezes.
Nesse período, entre telefonemas e encontros rápidos, aprimoravam as composições e acalentavam o sonho de um dia poderem gravar um disco juntos.
Abril de 2002 – Rio de Janeiro/ RJ
Marisa tinha terminado de produzir o disco de Argemiro Patrocínio, Arnaldo abria uma brecha em sua agenda de shows para finalizar e lançar seu livro “Palavra desordem” e Carlinhos encerrava seu contrato com a gravadora EMI e teria um mês antes de iniciar os preparativos para a gravação do seu primeiro disco para a BMG-Espanha, destinado ao mercado internacional.
Era o momento. As agendas se acomodaram e, em 8 de abril, eles entraram em estúdio. Ensaiaram 2 dias e gravaram nos outros l3 dias seguintes, uma música por dia, da base às vozes, l3 canções inéditas originárias do repertório composto há um ano atrás em Salvador.
No estúdio, apenas dois músicos convidados: Dadi Carvalho e Cézar Mendes, que, assim como eles, participariam de todas as faixas e tocariam todos os instrumentos que achassem necessários, além da participação especial de Margareth Menezes em uma canção na qual ela também é parceira.
Para registrar as imagens, pensando a princípio em ter no mínimo material para divulgação, registro afetivo e talvez um videoclipe, foi convidada a Trattoria di Frame. Guilherme Ramalho montou com a camera-woman Dora Jobim uma estrutura com 3 câmeras mini-DV, captando em tempo integral todo o processo de gravação. O resultado foi tão surpreendente e encantador para todos que acabou virando um DVD.
Os meses de maio e junho foram dedicados a finalização e mixagem por Marisa Monte, Alê Siqueira e Flávio de Souza. Em junho de 2002 o CD “Tribalistas” estava pronto.
A decisão de lançar o CD e o DVD juntos fez com que o lançamento fosse programado para novembro. Cinco meses foram consumidos na edição e finalização do DVD, incluindo a volta dos produtores ao estúdio para a mixagem do áudio em dolby 5.1.
CD, DVD e VHS são lançados pelo selo Phonomotor e distribuídos mundialmente pela EMI em novembro de 2002.
Este projeto, que não prevê apresentações ao vivo, traz ao público o registro de momentos da intimidade desta parceria entre Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, que já vêm sendo consagrados com inúmeros êxitos nos últimos dez anos.